Evan Dixon já viajou e morou em vários cantos do mundo, mas sua mudança para o cargo de vice-presidente do segmento de internet residencial para as Américas o levou de volta à Califórnia. Em março de 2020, Dixon, que é funcionário da Viasat há cinco anos, e sua família retornaram aos Estados Unidos após três anos na Suíça e na Irlanda, onde ele trabalhou como vice-presidente e gerente geral para a Europa.
“Essa experiência internacional me deixou ainda mais otimista em relação à Viasat”, disse. “Tendo visto em primeira mão a enorme oportunidade de servir populações desconectadas ou mal atendidas em mercados ao redor do mundo, não vejo outra solução que possa conectar essas pessoas de maneira mais eficiente, eficaz e econômica que a Viasat.”
Dixon tem conhecimento, carreira e experiência de vida significativas para tirar essa conclusão.
Apesar de Dixon ser natural da Califórnia, a família do executivo não passou muito tempo por lá. Seu pai trabalhava na indústria farmacêutica e, a cada promoção de cargo, eles faziam mais uma mudança. Dixon e os dois irmãos cresceram em sete estados diferentes.
“Ser sempre o aluno novo na escola não foi fácil, mas, olhando para trás, foi uma experiência muito positiva”, contou. “Não só nossa família se tornou bem próxima, mas você fica muito bom em encarar situações desconfortáveis, conversar com pessoas novas e fazer amigos. Há um aspecto de formação de personalidade nessa fase que acredito que molda você como adulto.”
De Boulder para Malibu, e de lá para Praga
Além da proximidade da família, Dixon teve outro fator constante ao longo de sua infância – o tênis. Ele praticava onde quer que estivesse morando no momento, e diz que a consistência trazida pelo esporte em uma rotina que mudava constantemente era reconfortante. E também valeu a pena.
Dixon frequentou a Universidade do Colorado, em Boulder, com uma bolsa de jogador de tênis. Inspirado pelo pai, ele se formou em negócios e, em seguida, concluiu um MBA na Pepperdine Graziadio Business School, na Califórnia.
Essas duas paixões mútuas – tênis e negócios – colocaram Dixon na trilha de seu futuro.
“Depois de me formar, disputei o que seria o equivalente a uma segunda divisão de tênis profissional na Europa e me apaixonei pela multiculturalidade”, disse. “À medida que o sonho do tênis profissional começou a diminuir, a ideia de trabalhar com negócios internacionais tornou-se cada vez mais interessante para mim.”
Dixon mudou-se para Praga, na República Tcheca, onde conseguiu um emprego como gerente de marketing em uma empresa de software do setor de telefonia móvel e sem fio.
“Mergulhei na cultura local, aprendi a falar o idioma e fui direto para um trabalho que lidava com a entrada em novos mercados em toda a Europa.”
“Sou interessado em trabalho internacional e telecomunicações até hoje.”
Dixon também conheceu sua esposa em Praga. Hoje, o casal tem dois filhos.
De volta aos Estados Unidos – e onde entra a Viasat
Anos depois, ele voltou aos EUA para atuar com gerenciamento de banda larga na DIRECTV. Durante cinco anos, construiu e gerenciou parcerias com todos os principais ISPs (provedores de serviço de internet) ao redor do país.
“De todos eles, eu realmente gostei das pessoas com quem estava em contato na Viasat”, afirmou Dixon. “Gostei da empresa, do produto e do que eles estavam tentando fazer. Foi algo que se destacou para mim.”
“Eu me considerava parte da família Viasat, mesmo quando estava na DIRECTV.”
Então, quando a Viasat o abordou com a oferta de uma posição na Europa, ele não hesitou. Dixon ingressou na empresa em 2015, trabalhando no escritório de Lausanne, na Suíça, como CEO adjunto e diretor de marketing de uma joint venture entre a Viasat e a Eutelsat.
“A joint venture foi uma experiência de aprendizado incrível e uma oportunidade que eu não teria nos EUA”, disse. “Estávamos tentando construir um negócio de varejo do zero em toda a Europa. Isso me forçou a entender todos os ângulos do negócio e os mercados em que estávamos entrando.”
Em 2018, ele foi nomeado vice-presidente e gerente geral da Viasat para a Europa.
Os anos de experiência internacional de Dixon se alinham bem com os planos da Viasat para o futuro.
Espera-se que a ViaSat-3, constelação de três satélites com lançamento previsto para os próximos anos, torne a empresa o primeiro provedor de serviços de internet verdadeiramente global.
O primeiro satélite ViaSat-3 expandirá os serviços da empresa nas Américas. Isso significa não apenas uma cobertura mais abrangente nos EUA, mas também uma maior expansão na América Central e do Sul.
“Nosso crescimento virá do exterior”, afirmou Dixon. “Nos próximos três ou quatro anos, entraremos em dezenas de países. Ter feito isso na Europa nos últimos anos foi uma grande preparação.”
E, embora três ou quatro anos possam parecer muito tempo, Dixon disse que a empresa precisa de cada um desses minutos para se preparar para sua estreia global.
Dixon afirmou estar animado com a expansão da empresa e com a tecnologia que tornará isso possível.
“Não estou vendo nenhum outro provedor de serviço de internet via satélite que possa competir com a Viasat na tecnologia que estamos trazendo, na capacidade que oferecemos e no custo por gigabyte”, disse ele. “Outras empresas têm ideias muito interessantes, mas não vejo nenhuma que possa competir com a próxima geração de satélites da Viasat. Nossa habilidade de aumentar continuamente a produtividade da largura de banda de nossos satélites e oferecer mais e mais dados para os clientes será difícil de acompanhar.”