Veterano em telecomunicações planeja crescimento forte nos próximos anos
- O que a sua contratação neste novo cargo representa para a operação da Viasat no Brasil?
A contratação reforça o real tamanho da operação local após o lançamento do serviço residencial em 2020. Isso resultou na Viasat se tornando o primeiro ISP (provedor de serviços de internet) a cobrir 100% do território brasileiro, operando em banda Ka do satélite SGDC-1, da Telebras. Nesta nova posição, meu foco será liderar a operação e demonstrar nosso compromisso e investimento crescente no mercado brasileiro e em nossos parceiros locais. Vou reportar diretamente ao Evan Dixon, Líder para Serviços Globais de Banda Larga da Viasat.
- Quais são as expectativas da Viasat Brasil para este ano?
A Viasat espera dar continuidade ao nosso crescimento do ano passado, com apoio da recém-anunciada parceria com a SKY Brasil para distribuir o serviço residencial em todas as cidades do Brasil. O programa de Internet Comunitária, que atualmente está em fase piloto no interior de São Paulo, deve ter impacto mais significativo em 2021. E os programas de conectividade do Governo Federal — como o GESAC, desenvolvido em parceria com a Telebras — também deverão ter um papel fundamental ao longo do ano.
- Recentemente, a Viasat anunciou uma parceria com a SKY. Qual é o atual cenário de parceiros locais?
A Viasat possui um ecossistema sustentável de parceiros, com a SKY sendo a adição mais recente. A SKY é líder no segmento de TV por assinatura via satélite no Brasil, com expertise reconhecida em instalação, capacidade de vendas e suporte técnico em todo o país. A Viasat também tem outros parceiros importantes, como a Telebras, que fornece cobertura em banda Ka a partir do satélite SGDC-1 — único satélite em órbita capaz de cobrir 100% do território brasileiro. Isso inclui lugares remotos, como a ilha de Fernando de Noronha. E a Visiontec, que deu suporte à instalação de pontos de acesso do programa GESAC e depois foi nosso primeiro parceiro estratégico para serviços residenciais. A Viasat tem muito orgulho de todos os parceiros e espera expandir esses relacionamentos nos próximos anos para fortalecer sua posição no Brasil.
- O serviço residencial completou a expansão no ano passado. Quais são os planos para este ano?
Atualmente, a Viasat possui três planos de banda larga pensados de acordo com os clientes brasileiros: Viasat 10Mega, Viasat 20Mega e o recém-lançado Viasat 30Mega, com a maior velocidade e a maior oferta de dados do mercado brasileiro de satélites. Esses planos apresentam o melhor custo por gigabyte do segmento. Junto com vantagens exclusivas, como Modo Noite Livre ilimitado, isso prova o que a tecnologia de satélite pode oferecer. Assim, o principal objetivo para 2021 é tornar o serviço mais conveniente e disponível para o consumidor brasileiro. Com parceiros de distribuição, incluindo a SKY e a Visiontec, esperamos um crescimento sustentável no número total de assinantes em todo o Brasil.
- Existem serviços em outros mercados que podem ser oferecidos ao mercado brasileiro?
A Viasat tem um portfólio completo de serviços via satélite em outros mercados, como conectividade a bordo (IFC) para aviação comercial e executiva, conectividade marítima e planos para empresas de pequeno a grande porte. Considerando nosso portfólio de produtos, a Viasat está em busca de oferecer mais serviços localmente. Enquanto isso, as soluções de Internet Comunitária devem ter um papel significativo no objetivo da Viasat de conectar quem não tem acesso ou é mal atendido por outros serviços em locais de difícil acesso. Este serviço já existe no México, onde faz grande sucesso, e prevemos que também terá um impacto enorme no Brasil.
- Quais são os benefícios e as principais inovações do ViaSat-3 para o mercado de satélites no Brasil?
O primeiro satélite ViaSat-3 cobrirá as Américas, incluindo o Brasil, e terá maior flexibilidade e capacidade de alocação dinâmica por serviço, tempo e localização geográfica. Isso permitirá que a Viasat aloque capacidade de satélite para mercados onde a demanda por largura de banda e os retornos são maiores. Combinado ao atual SGDC-1, isso vai melhorar os serviços no Brasil.