Como a Viasat e parceiros locais estão conectando os lugares mais difíceis do Brasil

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Bem na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, Tabatinga (AM) está a mais de 1.100 quilômetros da capital, Manaus. O trajeto de carro ou ônibus é inviável. A passagem de avião não sai barata. Então o jeito é pegar o barco – uma viagem de até sete dias pela bacia do Rio Amazonas.

Para o paraibano Paulo Jorge Dias de Oliveira, essa distância seria suficiente para cruzar seu estado natal quase duas vezes. Mas, morando em Manaus há mais de 15 anos, ele sabe como é encarar esse trajeto para realizar uma ação de vendas.

“No nosso interior do Amazonas, o serviço de internet é precário e a demanda, muito grande”, disse Paulo, que é proprietário da Hyper TV, revendedora de internet residencial da Viasat para essa região.

Quando ele fala que o interesse por conectividade é alto, isso vale para diferentes públicos. A Hyper TV já apresentou a oferta da Viasat até para uma aldeia indígena, da tribo Ticuna.

“As pessoas imaginam que são comunidades isoladas, mas a comunicação é muito importante para os povos indígenas daqui”.

Mas a lacuna digital não está restrita a lugares considerados difíceis de alcançar. Mesmo cortado por grandes rodovias, o estado de São Paulo ainda tem localidades onde o acesso à banda larga é um desafio. Principalmente na zona rural.

“Se estamos na estrada e percebemos que o celular fica fora de área, é ali mesmo que temos que colocar uma placa sobre o serviço da Viasat”, contou Natalia Pavan Nicolau. Ela está à frente da Nano Fiber, outra parceira da Viasat, atuando em mais de 30 cidades paulistas. Isso inclui o Vale do Paraíba.

Entre as serras da Mantiqueira e do Mar, é uma região montanhosa e de relevo acidentado, o que limita a propagação das ondas de rádio do celular. Apesar da restrição, até pouco tempo os dados móveis eram a única alternativa em muitas casas.

“Não faltam histórias de quem usa o repetidor de sinal para compartilhar dados do celular com a família inteira”, Natalia completou.

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Após o trajeto de barco que leva até uma semana, a equipe da Hyper TV chega ao porto fluvial de Tabatinga, no Amazonas, para um campanha de vendas de internet residencial.

Cliente número 1

“A velocidade dos provedores que eu contratava era mais lenta que na época da internet discada”, relembrou Paulo. Ele foi pioneiro em levar TV por satélite para o interior do Amazonas, dez anos atrás – feito que agora repete com a internet da Viasat.

Na época, Paulo viu por si mesmo como a falta de banda larga de qualidade é um obstáculo para a comunicação e para os negócios. “Só dava para enviar um e-mail, e ainda assim era difícil”.

Hoje, ainda mais tarefas são on-line: sistemas, controle de funcionários, contabilidade, emissão de notas fiscais. Por isso, Paulo garantiu que o gerente da Hyper TV em Tabatinga fosse um dos primeiros a receber a instalação da Viasat.

Fora facilitar o trabalho, ele também pode demonstrar o serviço de internet para os clientes.

Campeã de vendas

De volta ao estado de São Paulo, não dá para falar de bons negócios sem falar da Nano Fiber. Em poucos meses, eles já realizaram cerca de 80 instalações do sistema de internet residencial da Viasat. Recentemente, a empresa foi reconhecida como a maior vendedora de internet residencial da Viasat no Brasil.

“A Viasat não foi o primeiro provedor de internet a chegar à região, mas a qualidade e o fato de realmente entregar o que vende são novidade”, disse Natalia.

Assim, além de indicações entre consumidores satisfeitos, ela atribui o sucesso nas vendas à atitude da Nano Fiber de sempre “correr atrás”. Além de ir para campo, o time dedica alguns dias da semana para trabalhar no escritório. É aí que acontece o contato com os potenciais clientes, principalmente por WhatsApp.

Efeitos da pandemia

Ainda segundo Natalia, a procura por um serviço de internet via satélite de qualidade se intensificou durante a pandemia. Muita gente saiu da capital em busca de mais espaço e tranquilidade no interior do estado. Mas, diferente dos períodos de férias, dessa vez precisam da internet para tarefas essenciais, como trabalho e estudos.

Com anos de experiência no mercado, Paulo vê muitas oportunidades pela frente.

“Por muitos anos, procurei um serviço como esse para conectar a região”, afirmou. “Por isso abraçamos a Viasat, e estamos de olho em bons resultados juntos”.

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Alex Miller