Como brasileiro, Bruno Henriques tem um entendimento bem claro da necessidade de internet residencial no país. Diversos membros da sua família ampliada vivem na região amazônica, onde a única forma de acessarem a internet é por meio da conexão fornecida pelo governo, em um centro comunitário.
“O lugar é bem isolado do resto do mundo e este é o único meio de comunicação deles”, conta Henriques. “Agora, somos capazes de levar internet às casas por lá. Mas se trata de bem mais do que ajudar minha família. Isso está ajudando todo o povo brasileiro a se conectar”.
A Viasat lançou seu serviço residencial em diversos estados do Brasil em julho, com Henriques liderando os esforços como diretor comercial.
“Nós planejamos oferecer pacotes de dados maiores, velocidades mais altas e boa funcionalidade – um serviço descomplicado e transparente que atende às necessidades das pessoas. Estamos focados em entregar uma oferta premium, que vai transformar o mercado de internet via satélite aqui no Brasil”, diz.
A Viasat é ideal para os aproximadamente 15% de brasileiros que vivem em áreas rurais e remotas do país, onde serviços de telecomunicações terrestres normalmente não têm infraestrutura para oferecer serviço. E Henriques é a pessoa certa para conduzir este esforço, já que passou os últimos três anos na Telebras – parceira da Viasat no Brasil.
Antes da Telebras, o engenheiro de telecomunicações atuou em várias grandes empresas, brasileiras e multinacionais, do setor.
“Eu sempre tive paixão pelo espaço. Um dos meus principais objetivos de carreira era trabalhar na indústria espacial”.
O trabalho dele na Telebras – preparar a utilização comercial do satélite SGDC-1 da estatal – foi o casamento perfeito entre engenharia e tecnologia espacial. Mas, em 2019, Henriques percebeu que sua missão estava completa.
“Eu tinha o sonho de trabalhar na Viasat por conta da sua missão de conectar os desconectados”, diz. “Além disso, todo mundo na indústria de satélites conhece e sabe que a Viasat é uma empresa muito boa para trabalhar”.
Henriques realizou esse sonho em novembro do ano passado, quando se juntou à empresa. E a experiência tem sido tudo o que ele imaginou.
"É incrível. Cada dia é uma história diferente – bons projetos, muitas oportunidades. Eu estou me divertindo, produzindo muito e gerando resultados”.
Como outros brasileiros que se juntaram à Viasat, Henriques notou algumas diferenças culturais entre os funcionários do Brasil e dos Estados Unidos. Ele também viu como as pessoas de ambos os países adaptam esses costumes para trabalharem bem juntas.
Um exemplo? Horário das reuniões.
“Aqui no Brasil é difícil começar uma reunião no horário. Agora nós estamos mudando isso. Nossos parceiros no Brasil também estão mudando o comportamento deles”, explica.
Do outro lado, os norte-americanos estão aprendendo com Henriques que as relações de negócio no Brasil requerem cuidado extra. “Você precisa construir uma relação, conversar e fazer muito follow-up. Nossos funcionários nos EUA agora estão muito mais atentos à importância dos relacionamentos aqui”.
A internet residencial é a mais recente linha de produtos lançada no Brasil. Nesta parceria com a Telebras, empresa estatal de telecomunicações, a Viasat utiliza a capacidade do satélite SGDC-1. Trabalhando juntas no programa governamental chamado GESAC, as duas empresas já conectaram 2,5 milhões de alunos de escolas que anteriormente não tinham internet ou possuíam um serviço de qualidade inferior, assim como outras instalações governamentais.
No ano passado, a Viasat também começou a distribuir serviço de internet com a parceira RuralWeb e lançou a Internet Comunitária em comunidades rurais.